quinta-feira, 28 de julho de 2011

Limites...

Pensando muito nesses últimos meses que essa minha brincadeira de ser gente grande me fez ampliar, remover, ultrapassar, respeitar e dar uma importância enorme aos limites... 

O que seria o limite, aonde ele se encontra, quem estabelece, e como sabemos que já chegamos a um? Refleti muito sobre todas essas perguntas, e cada vez mais sinto que o limite é aquilo que nos faz perceber que não somos super-heróis, é aquilo que nos torna mais humanos e vulneráveis, e cada hora a gente pode colocar ele em um lugar, somos nós que decidimos aonde vamos colocar aquela linha que não deve ser ultrapassada, aquele botão vermelho que por mais que nos instigue, não deve ser apertado, nós quem fechamos a porta em algum momento da vida, por medo de que se encontra por trás dela. É você quem diz qual vai ser a gota que vai te fazer transbordar e provocar tsunamis ao redor. 

E por mais que a gente não queria, ou prefira fingir que não temos limites, que ultrapassamos todos eles a vida te OBRIGA a criar novos, impossível viver sem o medo e sem a dor, impossível viver sem saber até que ponto chegar, seria praticamente uma autorização para se jogar na insanidade sem paraquedas... Sim existe um limite que te faz criar limites para separar a lucidez da loucura.

Eu acho que já cheguei no meu limite a algum tempo, mas já faz tanto tempo que eu não me lembro qual era o meu limite inicial, acho que a vida nos ensina a expandir e coloca-los um pouco mais a frente lentamente vamos transbordando, e as vezes chega o momento em que você acha que vai se afogar no desespero de não conseguir ultrapassar aquele, e quando está quase se entregando vê que já está maior e esperando por mais uma gota...

Por: Igor Carraca

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